quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O Pedro e o Lobo

pedro e o lobo

O Pedro era um pastor. O seu trabalho era tomar conta das ovelhas enquanto pastavam. Mas por vezes ficava aborrecido por estar sozinho, sem ninguém com quem brincar e falar. Um dia resolveu fazer uma brincadeira para se divertir. Desatou a gritar: - Lobo, lobo, socorro, está aqui um lobo! Os fazendeiros que ouviram a gritaria desataram a correr para ajudar o Pedro a afugentar o lobo, mas quando chegaram lá não havia lobo nenhum. O Pedro fartou-se de rir mas os fazendeiros não acharam piada nenhuma à brincadeira e foram-se embora. No outro dia o Pedro resolveu fazer o mesmo. Desatou a gritar: - Lobo, lobo, socorro, está aqui um lobo! Os fazendeiros correram para ajudar o Pedro, mas não havia lobo nenhum. O Pedro desatou a rir mas os fazendeiros ficaram zangados e disseram: – Este miúdo pensa que não temos mais nada que fazer! e foram-se embora. Passados uns dias os fazendeiros ouviram o Pedro a gritar: - Lobo, lobo, socorro, está aqui um lobo! E disseram uns aos outros: - Não nos vamos deixar enganar. Hoje ficamos aqui. O Pedro continuou a gritar porque desta vez era mesmo um lobo que lhe estava a matar as ovelhas. - Porque é que ninguém me ajudou? – perguntou o Pedro a chorar. Agora fiquei sem ovelhas. Não te ajudamos porque pensávamos que era mais uma brincadeira – responderam os fazendeiros.

http://www.historias-infantis.com/o-pedro-e-o-lobo/


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A História de Portugal passou pela EB Visconde de Salreu

A História de Portugal passou pela EB Visconde de Salreu, vem ver no separador do 1º Ciclo em http://centroescolardesalreu.blogspot.pt/

Atividades do 3ºF

Visite o separador do 1º Ciclo para ver o registo das atividades do 3ºF durante o primeiro período.
Vem visitar-nos em http://centroescolardesalreu.blogspot.pt/

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Fábula da Fábula – Miguel Torga

A cigarra e a formiga – La Fontaine 

Era uma vez
uma fábula famosa,
Alimentícia
E moralizadora,
Que, em verso e prosa,
Toda a gente
Inteligente
Prudente
E sabedora
Repetia
Aos filhos,
Aos netos
E aos bisnetos.
À base duns insectos
De que não vale a pena fixar o nome,
A fábula garantia
Que quem cantava
Morria
De fome.
E, realmente…
Simplesmente,
Enquanto a fábula contava,
Um demónio secreto segredava
Ao ouvido secreto
De cada criatura
Que quem não cantava
Morria de fartura.
Miguel Torga
Diário VIII,1956

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Um ninho de mafagafas

Um ninho de mafagafas
Com sete mafagafinhos
Quando o mafagafa gafa
Gafam os setes mafagafinhos.

Bons Amigos


O coelho e o macaco eram amigos, mas estavam sempre a atazanar-se um ao outro. Sei de outros casos parecidos...
O macaco via o coelho ao longe e começava logo, de pirraça:
- Coelho dentudo, peludo e orelhudo, focinho focinhudo, corpo barrigudo, pernas de canudo, rabo de veludo!
O coelho respondia-lhe, no mesmo tom:
- Olha o macaco macacão, olhos de sabão, miolos de algodão, cara de espantalho paspalhão.
Continuavam assim, que tempos, até chegarem ao pé um do outro. Depois, riam e davam grandes abraços.
A pregar partidas, o macaco era o mais atrevido.
De uma vez que o coelho estava a dormir, muito descansado, o macaco, pendurado de uma árvore, puxou-lhe as orelhas com toda a força.
O coelho acordou dorido e num grande sobressalto.
- Ai desculpa - disse o macaco, a fugir. - Andava a caçar borboletas e julguei que as tuas orelhas eram uma borboleta gigante.
De outra vez, estava o coelho a roer um cogumelo e o macaco gritou-lhe, fingindo um grande susto:
- Cuidado, não comas mais que estás a ficar com as orelhas azuis! Esse cogumelo há-de ser venenoso.
O coelho ficou apavorado. Foi a correr ao rio. Mirou-se e remirou-se. Quando percebeu que era tudo mentira, desatou a perseguir o macaco, mas onde é que já ia!
- Não esperas pela pancada! - ameaçou-o, de longe.
Não esperou mesmo. Numa ocasião em que o macaco estava a dormir num galho, com a comprida cauda dependurada, o coelho muniu-se de um cacete e zás! Deu-lhe uma pancada, com toda a força, na cauda desenrolada. A força do coelho não seria muita, mas o macaco, que gostava de exibir-se em grandes cenas teatrais, deu urros e saltos, como se lhe tivessem arrancado o rabo.
- Porque me fizeste isto, traidor? - gritava o macaco.
- Ai, desculpa - disse o coelho, muito inocente. - Julguei que era uma cobra.
Apesar destas peripécias e facécias, o macaco e o coelho continuam a ser bons amigos.

António Torrado

http://kids.sapo.pt/descobrir/historias/historia_do_dia/artigo/bons_amigos

Esta burra torta trota


Esta burra torta trota
Trota, trota, a burra torta.
Trinca a murta, a murta brota
Brota a murta ao pé da porta.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Dia de Reis



Os Reis Magos fazem parte das Tradições de Natal em quase todos os Países da Europa e são figuras que animam os presépios.
Os Reis vieram do Oriente para conhecer o Menino Jesus.
O nome dos três Reis são: Gaspar, Baltazar e Belchior.
Contam as lendas que eles eram muito ricos e sábios. Eles sabiam que um dia havia de nascer um Menino que seria o Salvador do Mundo e que nesse dia apareceria no céu uma estrela muito brilhante. Quando esse sinal apareceu eles puseram-se a caminho e foram até Belém. Aí ofereceram ouro, incenso e mirra ao Menino Jesus.


Ouro (oferecido por Belchior): este representa a Sua nobreza, significa riqueza e é o metal mais valioso.
Incenso (oferecido por Gaspar): representa a divindade de Jesus, é um perfume que se queima em honra de Deus.
Mirra (oferecido por Baltasar): a mirra é uma erva amarga e simbolizava o sofrimento que Cristo enfrentaria na Terra, enquanto salvador da Humanidade, também simbolizava Jesus enquanto homem.

Assim, os Reis Magos homenagearam Jesus como Rei (ouro), como Deus (incenso) e como Homem (mirra).
Nós festejamos o dia de Reis no dia 6 de Janeiro. Nesse dia é importante oferecermos nós também uma simples prenda a quem amamos. Não é preciso darmos coisas caras ou complicadas.Uma flor do campo, um desenho, um beijo, um sorriso... talvez sejam as prendas que os nossos pais, ou os nossos avós, ou os nossos amigos mais apreciem. Há pequeninos gestos de ternura que dizem mais do que todas as palavras do mundo.
Uma tradição dos Reis é o Bolo Rei.

Dia de Reis em Portugal


Em Portugal a quem sair a fava do Bolo Rei deve pagar o bolo no ano seguinte.
Grupos de pessoas juntam-se e vão pelas portas Cantar os Reis que são canções tradicionais da vida de Jesus e saudações à família e donos da casa.
O canto é acompanhado por instrumentos populares como: o reco – reco, os ferrinhos, o bombo, o acordeão e a viola.
Depois de cantarem, os donos da casa, convidam os reizeiros para entrar e oferecem-lhes comida e bebida .
O Cantar de Reis começa no dia 5 de Janeiro e vai até ao dia 20.
Há ainda outra tradição, as Janeiras, em que se cantam canções em grupos no dia 31 de Dezembro e 1 de Janeiro.
Em certas regiões as pessoas oferecem azeite novo para alimentar as candeias da igreja ou capela da sua terra, em homenagem às almas dos familiares que já morreram.

O Extraterrestre, o Feiticeiro e o Monstro

Uma vez, há muito, muito tempo, aconteceu algo de invulgar. Um extraterrestre, daqueles vulgares que estamos habituados a imaginar, visitou a Terra. Mas fê-lo com um propósito. Veio em busca da sua pomba que fugiu, enquanto o extraterrestre puxava lustro à sua nave.
Chegou vestido de soldado, para não levantar suspeitas. Como era muito sociável, rapidamente encontrou um pequeno feiticeiro, mais ou menos da sua idade. E então fez-se silêncio, o qual se quebrou quando o extraterrestre pensou e disse:
-Olha lá! Tu queres mesmo ajudar-me a encontrar a minha pomba branca?
-Claro que quero! Já te disse que sim!
E assim, vendo o extraterrestre que o feiticeiro estava tão contente e parecia que a ideia era do seu agrado, foram! Não se sabe bem para onde, mas suspeita-se que foram para uma terra grande e encantada e que era habitada por gente boa. Ora, por essa gente ser tão boa disse aos dois viajantes que a pomba estava num moinho e que esse moinho era de um monstro gigante e verde. Correram para lá sem pensar no que fazer. Nessa altura, já o feiticeiro desconfiava que o seu amigo era um extraterrestre e não dizia nada.
Quando chegaram ao moinho, o feiticeiro disse:
- E se batêssemos à porta para fazer um ataque surpresa?!
-Que boa ideia! E que fazemos para essa armadilha?
-Deixa tudo comigo!
daí a um pouco entraram e o extraterrestre assustou-se. O seu amigo feiticeiro transformou-se numa velha e disse:
-Ah! Ah! Ah! Como pudeste ser tão bronco! Pensavas mesmo que eu te ia ajudar, Ah! Ah! Eu quero é matar-te porque faço colecção de extraterrestres!
Mas qual não é o espanto do feiticeiro quando vê o monstro erguer-se por trás dele e contradizê-lo com as seguintes palavras:
-Isso é o que tu pensas! -e deu-lhe uma grande dentada.
Enquanto o monstro e a velha lutavam, o extraterrestre lembrou-se que a sua mãe lhe dissera que a água derrotava os maus. E então pegou num balde de água e deitou-a por cima dos dois. A velha transformou-se em pedra, mas o monstro não.
-Afinal tu não és mau! – diz o extraterrestre.
-E quem é que disse que eu era? De certeza que foram as pessoas do povo. Eles não gostam de mim. Se quizeres até te devolvo a pomba. É tua, não é? Só fiquei com ela porque pensava que não era de ninguém. Toma!
-Obrigado. Importas-te que fique aqui a viver contigo?
-Não, até gostava! Não tenho amigos…
O extraterrestre ficou no moinho com o monstro, e convenceu as pessoas de que ele era bom. Começaram a vender pão para o povo e viveram felizes para sempre.
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